Os trabalhadores da ASAE vão assinalar o dia de Greve que o SINTAP, o SNP-ASAE e a ASF-ASAE convocaram para a próxima segunda-feira, 9 de outubro, com uma marcha do Ministério das Finanças até ao Ministério da Economia, local onde entregarão uma missiva ao Ministro Manuel Caldeira Cabral contendo as reivindicações que conduziram à realização desta jornada de luta.
A concentração junto do Ministério das Finanças será às 11h00 e a partida para o Ministério da Economia às 13h30m, esperando-se que, além de uma enorme adesão à Greve, todos os trabalhadores da ASAE em geral, e os inspetores em particular, correspondam ao apelo dos sindicatos com uma presença massiva na marcha que se realizará na segunda-feira.
Os motivos que estão na base da realização desta paralisação são:
– a valorização do estatuto de carreira dos inspetores da ASAE, com reconhecimento pela responsabilidade, complexidade, e exigência das funções inerentes;
– um regime de horário de trabalho que reconheça o caráter de disponibilidade permanente, sem sonegar o legítimo direito ao respetivo suplemento remuneratório, à semelhança de outros Órgãos de Polícia Criminal e Organismos de Inspeção do Estado, de que é exemplo o IGAMAOT;
– o reconhecimento e devida proteção dos riscos profissionais associados às funções;
– um procedimento justo na transição para a carreira especial de inspeção;
– melhores condições de aposentação;
– a abertura de um processo negocial para as restantes carreiras da ASAE;
– o tratamento igualitário relativamente aos inspetores pertencentes a outros órgãos de polícia criminal.
Esta iniciativa tem ainda o objetivo de protestar contra o bloqueio que tem sido feito pelo Ministério das Finanças face às tentativas do Secretário de Estado da Economia em concluir um processo negocial cujos custos são insignificantes, impedido que se avance para a resolução dos principais problemas que afetam os trabalhadores da ASAE, sendo esta também uma forma de demonstrar claramente que as três estruturas sindicais estão firmemente unidas e determinadas em continuar a luta pelos direitos de todos os trabalhadores da Autoridade.
