O SINTAP reuniu esta terça-feira, dia 12 de maio, com os responsáveis pelos recursos humanos da Câmara Municipal de Loures, tendo em vista a análise da forma como decorrerá a retoma à possível normalidade do funcionamento dos serviços da autarquia na sequência do plano de desconfinamento progressivo apresentado pelo Governo.
Nesta reunião, mantida com os representantes da autarquia de forma não presencial, com recurso a plataformas digitais de comunicação, o SINTAP levantou algumas preocupações quanto à distribuição de máscaras e outros equipamentos de proteção individual (EPI), frisando a necessidade de reforço da quantidade e da periodicidade dessa distribuição, essencial após a abertura de serviços de atendimento ao público, de parques e cemitérios, bem como dos demais edifícios municipais.
O SINTAP solicitou também o reforço da higienização dos edifícios, sobretudo das áreas comuns, como copas, elevadores, casas de banho e balneários, assim como das viaturas camarárias. Ainda no que diz respeito às viaturas, foi reforçada a ideia de que sejam estritamente cumpridas as diretrizes da Direção-Geral da Saúde quanto ao transporte de pessoas.
O SINTAP foi informado da intenção da Câmara Municipal em proceder à distribuição diária de máscaras cirúrgicas e do facto de que estará em fase de produção um guia de recomendações e normas a ser distribuído por todos os departamentos e serviços da autarquia, ficando claro que a máscara será de uso obrigatório nos locais de trabalho e que, dando seguimento à sugestão do SINTAP, será reforçada a distribuição das máscaras, sobretudo nas áreas operacionais, e que será aumentada a quantidade de dispensadores de álcool gel disponíveis para higienização das mãos dos trabalhadores. Será ainda garantido que nas copas não estarão objetos ou materiais que possam representar focos de contágio, como cadeiras com revestimento de pano e outros.
Os representantes do município assumiram o compromisso de acompanhamento permanente da evolução da situação pandémica em Portugal, referindo que, nesta fase, não regressarão do teletrabalho mais do que 50% dos trabalhadores, devendo os espaços de trabalho ser reformulados e reorganizados de modo a acolher os trabalhadores com a máxima segurança. Aos trabalhadores inseridos em grupos de risco e aos pais com crianças até aos 12 anos, será dada a possibilidade de continuar em teletrabalho.
Finalmente, os responsáveis da direção de recursos humanos da autarquia de Loures aproveitaram a ocasião para informar que os cerca de 330 trabalhadores abrangidos pela opção gestionária deverão ver refletida essa medida nos seus salários já em maio, sendo que existem algumas reclamações em fase de apreciação e que, a serem deferidas, poderão resultar num aumento do número de trabalhadores abrangidos.