SIMAR Loures e Odivelas não cumprem as orientações da DGS

É com grande preocupação que o SINTAP teve conhecimento que as orientações emanadas pela DGS não estão a ser cumpridas, nomedamente no que diz respeito à lotação das salas e gabinetes de trabalho no Edifício Sede dos SIMAR.

Esta situação, já previamente denunciada por nós, parece não ter uma solução à vista, mesmo num período em que o número de casos de Covid–19 tem vindo a aumentar de forma sustentada, sobretudo nas áreas metropolitanas, como a de Lisboa,  onde os concelhos de Loures e Odivelas se localizam.

Sendo o teletrabalho uma das medidas anunciadas desde o início da pandemia como orientação para as funções que possam ser desempenhadas dessa forma, entende o SINTAP ser incompreensível a resistência por parte da Administração dos SIMAR para com esta opção temporária.

Face às recentes medidas excecionais adotadas pelo Conselho de Ministros de 31 de outubro, e tendo passado diversos meses desde o início da pandemia, é inaceitável que uma empresa intermunicipal com a dimensão dos SIMAR não tenha tido uma política clara de aquisição e distribuição de equipamento informático (e não só) por forma a garantir a proteção dos trabalhadores.

O SINTAP considera assim que a adoção do regime de teletrabalho deve ser assegurado a todos os trabalhadores cuja localização do posto de trabalho não permita o cumprimento das orientações da DGS e da ACT, desde que essa modalidade de prestação de trabalho seja compatível com as suas funções, e não pode deixar de manifestar a sua preocupação com o atual regime de funcionamento dos serviços, que se mantém inalterado, pelo que pede ao Conselho de Administração que reveja a sua posição.

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